Alguém já parou pra pensar em sustentabilidade no futebol? Dificilmente esse assunto ocorre entre os meios comuns, pois jogar bola, em si, não gera poluentes no ar, no solo e nem no ambiente, a não ser pelos torcedores sem o mínimo de consciência que acabam jogando latas, plásticos e outras coisas pelo chão.
Na verdade a sustentabilidade está, sim, presente no futebol. Todo empreendimento que movimente a economia, gere empregos diretos e mobilize milhões e até bilhões de pessoas pelo Planeta deveria estar ligado à sustentatibilidade (em nossa visão mais otimista, claro).
Vamos pensar nos estádios, templos de comoção no mundo inteiro, de forma especial no Brasil, onde acontecerá a Copa de 2014. Pensem o quanto de energia é gasta em uma única partida de futebol, com holofotes, auto-falantes, placar luminoso, transportes e tantas outras parafernálias que existem em um estádio completo, incluindo infra-estrutura, como consumo de água, esgoto, gastos com os treinamentos, manutenção do gramado, enfim tudo que mantém a máquina de fazer gols funcionando... é muita coisa!
Agora imagina se essa energia toda pudesse ser retirada da luz solar, através de placas fotovoltaicas, como foi o caso do estádio Metropolitano de Pituaçu, também chamado de estádio Governador Roberto Santos, situado em Salvador. Veja só:
Hummnn... começamos a gostar ainda mais de futebol, não? Esse estádio tem tudo para ser o primeiro no Brasil a utilizar energia solar. O investimento para viabilidade do projeto será de aproximadamente R$5,2 milhões, cujo estudo está sendo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina.
O Canadá também está desenvolvendo um estádio sustentável, que além de obter energia através da luz solar, também capta água da chuva em um sistema inteligente que não deixa passar a água que cai sobre ele.
Mais uma vez a tecnologia e empenho de empreendedores a favor da sustentabilidade!!
Com tantos estádios passando por reformas para receberem a Copa 2014, por que não adotarmos construções mais limpas?
Com tantos estádios passando por reformas para receberem a Copa 2014, por que não adotarmos construções mais limpas?
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