quinta-feira, 19 de maio de 2011

Por uma COPA mais verde

Alguém já parou pra pensar em sustentabilidade no futebol? Dificilmente esse assunto ocorre entre os meios comuns, pois jogar bola, em si, não gera poluentes no ar, no solo e nem no ambiente, a não ser pelos torcedores sem o mínimo de consciência que acabam jogando latas, plásticos e outras coisas pelo chão.
Na verdade a sustentabilidade está, sim, presente no futebol. Todo empreendimento que movimente a economia, gere empregos diretos e mobilize milhões e até bilhões de pessoas pelo Planeta deveria estar ligado à sustentatibilidade (em nossa visão mais otimista, claro).
Vamos pensar nos estádios,  templos de comoção no mundo inteiro, de forma especial no Brasil, onde acontecerá a Copa de 2014. Pensem o quanto de energia é gasta em uma única partida de futebol, com holofotes, auto-falantes, placar luminoso, transportes e tantas outras parafernálias que existem em um estádio completo, incluindo infra-estrutura, como consumo de água, esgoto, gastos com os treinamentos, manutenção do gramado, enfim tudo que mantém a máquina de fazer gols funcionando... é muita coisa!
Agora imagina se essa energia toda pudesse ser retirada da luz solar, através de placas fotovoltaicas, como foi o caso do estádio Metropolitano de Pituaçu, também chamado de estádio Governador Roberto Santos, situado em Salvador. Veja só:

Hummnn... começamos a gostar ainda mais de futebol, não? Esse estádio tem tudo para ser o primeiro no Brasil a utilizar energia solar. O investimento para viabilidade do projeto será de aproximadamente R$5,2 milhões, cujo estudo está sendo feito pela Universidade Federal de Santa Catarina.
O Canadá também está desenvolvendo um estádio sustentável, que além de obter energia através da luz solar, também capta água da chuva em um sistema inteligente que não deixa passar a água que cai sobre ele.
Mais uma vez a tecnologia e empenho de empreendedores a favor da sustentabilidade!!
Com tantos estádios passando por reformas para receberem a Copa 2014, por que não adotarmos construções mais limpas? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário