Ontem (14) foi discutido em audiência pública na Câmara
Municipal em São Paulo a proposta da proibição do uso de caixas de papelão para
transporte de compras de supermercado, que é a opção de muitos brasileiros, já que
não é permitido mais utilizar as sacolinhas plásticas. Após a discussão houve
maciça presença do lobby a favor das sacolas plásticas.
A proibição das caixas de papelão é fundamentada no fato de que
as mesmas ficam longos períodos estocadas, sujeitas à ação de roedores e insetos, em
locais muitas vezes insalubres. Ao colocarmos nossos mantimentos dentro
dessas caixas estamos correndo risco de contaminação.
Estudo feito pela empresa Microbiotécnica, a pedido da
Pastivida (Instituto Socioambiental dos Plásticos), apontou que 80% das
amostras da caixa de papelão apresentavam coliformes, 62% coliformes
fecais e 56% E.coli, além de bolores, leveduras e outros fungos.
Por outro lado, outros especialistas afirmam que o risco de contaminação
é muito baixo e o nível de presença de bactérias não é significativo ao ponto de dar preferência
aos sacos plásticos, que causam maiores danos ainda ao meio ambiente e, por conseqüência, ao bem estar da população.
O projeto agora vai tramitar pelas comissões de
Administração Pública, Saúde e, por último, Finanças e Orçamento.
Ficamos aqui pensando que se o raciocínio segue por esse caminho, nas padarias então não se deveriam colocar os pães diretamente nos saquinhos de papel, cujo contato do alimento com o papel estocado é muito maior do que o alimento do mercado, que já vem embalado de fábrica. Fica claro, então, que a saída de sacos plásticos para fins de supermercado tem um faturamento muito grande e por isso vale a pena "brigar" pela continuação de seu uso, independentemente da agressão ambiental causada na fabricação na sacola plástica. É portanto, clara a defesa tendenciosa pelas sacolas plásticas.
Ficamos aqui pensando que se o raciocínio segue por esse caminho, nas padarias então não se deveriam colocar os pães diretamente nos saquinhos de papel, cujo contato do alimento com o papel estocado é muito maior do que o alimento do mercado, que já vem embalado de fábrica. Fica claro, então, que a saída de sacos plásticos para fins de supermercado tem um faturamento muito grande e por isso vale a pena "brigar" pela continuação de seu uso, independentemente da agressão ambiental causada na fabricação na sacola plástica. É portanto, clara a defesa tendenciosa pelas sacolas plásticas.
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